Sociedade de Debates da Universidade do Porto

Publicado Domingo, 10 Outubro 2010 por Hugo Volz Oliveira
Categorias: FEP Debating Society

Em Setembro de 2010, o Clube de Debates da FEP uniu-se à Sociedade de Debates da Faculdade de Direito para criar a primeira Sociedade de Debates universitária em Portugal, a Sociedade de Debates da Universidade do Porto!

A Sociedade de Debates da Universidade do Porto tem agora as portas abertas a um público maior! Com três debates por semana, um em cada Pólo da U.Porto, e muitas outras actividades, podem ficar a saber tudo no site da SdDUP e no nosso novo Facebook!

Se restar alguma questão por responder, não hesitem em contactar-nos através do email sociedadededebates@gmail.com.

III Reunião Aberta da Sociedade de Debates da Universidade do Porto

Publicado Sábado, 4 Setembro 2010 por Hugo Volz Oliveira
Categorias: FEP Debating Society

Segunda, dia 6 de Setembro, às 16 horas na Sala do Conselho da FEP

Mais informações no Facebook!

II Reunião Sociedade de Debates da U.Porto

Publicado Terça-feira, 31 Agosto 2010 por Hugo Volz Oliveira
Categorias: FEP Debating Society

Quarta, dia 1 de Setembro, às 15 horas na Sala do Conselho da FEP

Mais info no Facebook

Sociedade de Debates da Universidade do Porto

Publicado Quinta-feira, 12 Agosto 2010 por Hugo Volz Oliveira
Categorias: FEP Debating Society

Cara comunidade académica,

Amanhã, Sexta-feira dia 13 de Agosto, pelas 17h na sala 113 da FEP terá lugar uma reunião de discussão aberta a toda a comunidade universitária. O objectivo desta é começar a discutir o destino da futura Sociedade de Debates da Universidade do Porto, e dos seus diferentes ramos, como o Clube de Debates da FEP e a Sociedade de Debates da FDUP, assim como eventuais futuras iniciativas.

Quem não puder juntar-se presencialmente pode participar através do Skype.

Mais detalhes aqui!

De resto, até ao fim do mês este blogue estará actualizado com o que falta relativamente ao semestre passado.


Boas férias,

Final das Finais da Universidade do Porto

Publicado Segunda-feira, 31 Maio 2010 por Hugo Volz Oliveira
Categorias: Blog, FEP Debating Society, I Campeonato

&

Quarta-feira, 2 de Junho, às 18 horas, na Sala 18 da FEP

Final das Finais

Grande Final do I Campeonato do CdD + Final das Finais da U.Porto

Publicado Quinta-feira, 27 Maio 2010 por Hugo Volz Oliveira
Categorias: Blog, FEP Debating Society, I Campeonato

Esta Casa não acredita em finais.

(resultados no comentário da publicação de Segunda-feira)


Atempadamente, será publicado um post mais detalhado com as restantes fotografias, comentários da Mesa e vídeos desta Grande Final!

Anuncia-se ainda que a Finalíssima das Finalíssimas, entre CdD e SdD, por indisponibilidade do Salão Nobre, terá lugar na próxima Quarta-feira, como é habitual, na Sala Prof. Bayard, ou 118.

Por último, o Clube agradece à nossa Faculdade e ao nosso Director, Prof. Doutor José Costa, por todo o apoio, participação e prémios oferecidos aos finalistas; assim como a todos os que já participaram, directa ou indirectamente, nos nossos debates 🙂

Até à próxima,

II Meia-final Campeonato CdD

Publicado Quarta-feira, 26 Maio 2010 por tgm6
Categorias: Debates, FEP Debating Society, I Campeonato

Moção: ECA que a noite é melhor que o dia.

Governo: Tiago Laranjeiro (72p.) e Tiago Lima (70p.)

Oposição: Flávio Fernandes (68p.) e Pedro Baldaia (67p.)

Mesa: João Campos, Pedro Leitão e Tatiana Madureira

Fotografias brevemente

No mesmo dia do debate anteriormente descrito, realizou-se um segundo debate, às 18h, que apurou os restantes finalistas.

Foi Tiago Lima que deu início ao mesmo debate associando a dicotomia Anjos e Demónios ao dia e à noite, respectivamente. Dizia ele que, numa primeira análise, a noite era conotada como algo de mal, destruidor e preenchido pela chamada “paródia”. Não obstante, reconduziu o seu discurso num plano deveras poético, argumentado que durante a noite as pessoas sentem-se mais inspiradas e tranquilas pela “fantasia” da escuridão e do luar. Neste sentido, o 1º Ministro tentou apelar à sensibilidade dos presentes relativamente à literatura (“Alguém imagina Camões sem a fantasia da noite para se inspirar?”) e ainda, à importância da Queima na vida de um estudante universitário. A sua exposição focalizou-se também na ideia do tão temido “desconhecido” que é atribuída à noite e no facto de esta ser vista como um tempo e espaço vocacionado para planeamento do dia seguinte, onde horários tal como no dia não têm lugar.

A palavra  foi entretanto dada a Pedro Baldaia, que, como era de esperar, expôs a sua crença com muito sentido de humor e de oportunidade para refutar o Governo. A sua ironia manifestou-se a partir do primeiro instante do seu discurso, quando afirmou que “Não sei se vou defender o dia tão bem como o fez o primeiro ministro.”. Na sua argumentação, o V.L.O.  centralizou-se numa desvalorização da noite e não numa sobrevalorização do dia. Deste modo, equacionou a noite ao crime, ao facto de esta ser propicia a actos ilegais e pouco produtiva em relação ao dia em termos de horas dedicadas ao trabalho.  Fico-me pela simples frase: “Se a noite fosse melhor que ao dia, este debate seria de noite.”.

O  Vice-primeiro-ministro introduziu a sua exposição dizendo que a “falta de luz eléctrica no passado induziu as pessoas a produzirem de dia”, explicando assim a origem do facto de se viver, produzir mais de dia. E, ainda no seguimento do anteriormente enfatizado pelo Primeiro-ministro, Tiago Laranjeiro assumiu a inevitabilidade de associar à noite a fonte do sonho, capaz de inspirar notáveis artistas. Procurando portanto, orientar o seu discurso de forma a apelar a alguma susceptibilidade ligada à pintura, e convicto afirmou que “o sorriso de Mona Lisa foi imaginado de noite, seguramente.”. Além disso, chamou a atenção ao facto do “melhor activo que existe no Mundo ser produzido de noite, principalmente.”, referindo-se os seres humanos. E canalizando os mesmos ao sector que integra as indústrias criativas e que se ocupam da promoção e desenvolvimento da diversão nocturna.

Para terminar o debate, Flávio Fernandes admitiu que o “dia é bastante melhor que a noite” já que “a luz eléctrica foi gerada no sentido de aumentar o nosso dia”. Reforçou o facto de o dia ser mais produtivo, mais rentável pelos esforços reunidos nas horas de trabalho e criando um sorriso na plateia, o L.O. afirma que “para os mais jovens o dia é visto como um tempo para desfrutar da observação de filmes pornográficos, enquanto os pais estão no trabalho”. A argumentação foi concluída na verdade de “que sem sol não existe vida” e na incapacidade da lua contribuir para a fotossíntese.

Após uma renhida deliberação dos elementos da mesa, esta definiu como merecedores da participação na final do Campeonato do CdD o Governo.

Até à próxima,

Sociedade de Debates + Grande Final do Campeonato

Publicado Terça-feira, 25 Maio 2010 por Hugo Volz Oliveira
Categorias: Debates, FEP Debating Society, I Campeonato

A Sociedade de Debates da FDUP também já tem os vídeos do seu Campeonato online, os quais recomendam-se vivamente!

Aproveitamos ainda para notar que os vencedores do Campeonato da Sociedade de Debates irão confrontar-se com os vencedores  do Campeonato do Clube de Debates na próxima Quarta-feira, dia 2 de Junho, na FEP!

Assim, não percam a Grande Final que irá decidir quem irá à Final das Finais entre as Faculdades!

Grande Final

Afonso Henriques vs. Oposição

Quarta-feira, dia 26 de Maio, às

18h, no Salão Nobre

Tiago Laranjeiro e Tiago Lima vs. Diogo Navarro e Jorge Santos

Facebookaqui!


Até lá,

I Meia-final Campeonato CdD + Fotografias

Publicado Terça-feira, 25 Maio 2010 por tgm6
Categorias: FEP Debating Society, Fotografias, I Campeonato

Moção: ECA que a promessa de que a tecnologia deve simplificar a nossa vida não está a ser cumprida.

Governo: Leonel Silva (67p.) e Francisco Carujo (68p.)

Oposição: Jorge Santos (70p.) e Diogo Navarro (73p.)

Mesa: Tatiana Madureira, João Campos e Pedro Leitão

Fotografias brevemente.

No dia 19 do presente mês tiveram lugar na FEP, as meias-finais do campeonato  do CdD. O primeiro debate do dia iniciou-se às 17hr e teve como moção: “ECA que a promessa de que a tecnologia deve simplificar a nossa vida não está a ser cumprida”.

O primeiro orador do debate foi Leonel Silva. O mesmo revelou-se num constante nervosismo ao longo do seu discurso, no entanto fê-lo de forma estruturada, centrando os seus argumentos em três diferentes áreas: ambiente, política e saúde. Ao nível do ambiente tocou no tão actual e familiar aspecto da poluição provocada pela criação e activação de determinadas tecnologias. Interpelou a sua argumentação fazendo uma chamada de atenção para as guerras e para o facto de considerar que estas são impulsionadas pelas armas e tecnologias geradas pela ciência. Continuando e afirmando assim, que “a tecnologia tem mais custos que benefícios” já que, como o general de Napoleão dizia:”pior que perder a guerra é ganhar a guerra”. Na sua referência no campo da saúde ousou dizer ” A tecnologia curou algumas doenças, mas muitas mais podiam ter sido curadas de forma natural”, reduzindo também a sua argumentação a uma doença em concreto, em que afirmou “A tecnologia não está a curar a SIDA e esperemos que não crie mais doenças como ela.”.

O 1º Ministro terminou deixando clarividente que não se opunham à tecnologia, mas ao caminho que esta estaria a tomar.

Diogo Navarro introduziu a sua intervenção no debate de uma forma estimulante e apelativa, conseguindo uma proximidade dos presentes ao concretizar a ideia de inevitabilidade da tecnologia na nossa vida. Reforçando o facto de a sociedade não saber viver sem jornais, telemóveis, computadores, etc. Neste sentido, o V.L.O. afirmou convictamente que “Não só a tecnologia teve um carácter de simplificação, como se tornou numa necessidade”. Esta equação foi sendo alimentada através de uma argumentação segura e coerente, mantendo uma postura firme  relativamente ao lado da moção que defendia, até ao fim do debate. Talvez a sua exibição atingisse o patamar da perfeição, se em alguns momentos, utilizasse mais humor no seu modo de exposição.

Como V.1ºMinistro, Francisco Carujo contraria a simplificação como efeito da tecnologia, como anteriormente exposto, fazendo alusão à negativa perspectiva da tecnologias. Dando como exemplos os constantes ruídos emitidos pelos telemóveis, as contas a pagar pela electricidade nas nossas casas, etc. As ideias antecedidas pelo 1º Ministro foram fortificadas pelo modo seguro  e estruturante como Francisco revelou a grande influência da tecnologia no armamento utilizado nos conflitos e da devastadora poluição no ambiente, acreditando que “a tecnologia é precisa, mas de forma sustentável”.

Para terminar o debate, o L.O. Jorge Santos mostrou uma vez mais, um discurso baseado numa refutação constante ao anteriormente dito pelo Governo, pecando por não introduzir novos argumentos como forma de enriquecer a sua posição. No entanto, diferenciou-se dos restantes oradores pela enumeração de exemplos reais e concretos da forma como diferentes sectores económicos, países e pessoas são afectadas positivamente por uma tecnologia que cresce à velocidade da luz. Não perdendo a sua originalidade na formulação espontânea de frases notáveis, Jorge Santos conclui o seu discurso, afirmando que “O governo parece que gosta de matar pessoas”. Esta afirmação surge no seguimento do não reconhecimento por parte do Governo da importância da tecnologia na descoberta de meios que retardam a doença da SIDA, ainda que a cura para a mesma não tenha sido encontrada.

A mesa ponderou os vários critérios de avaliação e decidiu dar o título de vencedor deste debate à Oposição.

Até à próxima,

Vídeos do I Campeonato do Clube de Debates

Publicado Quarta-feira, 19 Maio 2010 por Hugo Volz Oliveira
Categorias: Debates, FEP Debating Society, Fotografias, I Campeonato

1º Eliminatória

Esta Casa acredita que as tias não são mansas.

2º Eliminatória

Esta Casa acredita que os outros não devem pagar pelos erros da Grécia.

3º Eliminatória

Esta Casa acredita que a Igreja Católica deveria permitir o matrimónio entre casais do mesmo sexo.

Debate de Improviso

Esta Casa acredita que as mulheres são a nova ordem mundial.

4º Eliminatória

Esta Casa acredita que no poupar é que não está o ganho.

4ª Eliminatória – 13 de Maio

Publicado Segunda-feira, 17 Maio 2010 por pedro a. leitão
Categorias: FEP Debating Society

A 4ª Eliminatória do Campeonato do CdD trouxe a economia de volta ao debate através da moção: ECA que no poupar é que não está o ganho. O humor dos Malucos do Riso encarregou-se de introduzir o tema.

O Governo, pela voz do Primeiro-ministro João Miranda, deixou claro que o Governo não é contra a poupança mas, sim, a favor do investimento. Defendeu a baixa da taxa de juro, de forma a fomentar o investimento privado e, se necessário, prometeu apoiá-lo com subsídios. Lembrou, muito acertadamente, que se vivêssemos para poupar não poderíamos (entre outras coisas) desfrutar a semana da Queima. “Devemos encher os bolsos de dinheiro e levá-lo para o caixão?”, concluiu.

A oposição prontamente acusou o Governo de demagogia e de ignorar o clima de contenção económica que o país atravessa. O Deputado Diogo Navarro lembrou que a Europa já não tem mais dinheiro para nos socorrer e que o Estado deve dar o exemplo de bom comportamento financeiro. É uma mensagem que deve, sobretudo, ser transmitida às famílias sobreendividadas de forma a evitarem consumos estéreis que agravem a sua situação. Mostrar que se sabe poupar também implica rejeitar obras supérfluas, como o TGV.

O Vice Primeiro-ministro Nuno Malheiro não permitiu que a oposição colasse a marca das obras faraónicas ao Governo: somos contra o TGV; devemos investir em sectores que permitam o crescimento como, por exemplo, na reabilitação urbana. Foi esta principal mensagem numa altura do debate em que governo e oposição tentavam sacudir o TGV para a facção oposta, num tom bastante crispado e com várias interrupções inoportunas.

“O país está teso, de cuecas a pedir na rua.” A oposição volta a atacar a política despesista do governo (investimento, despesa, são gastos públicos). O país – as famílias e o Estado – deve viver de acordo com as suas possibilidades. Não há potencial de investimento se não houver poupança. O Líder da Oposição Jorge Santos volta, tal como os outros oradoes, a recorrer à teoria económica para, clara e explicitamente, justificar a situação de estagnação económica em que nos encontramos. Por fim conclui: “O próprio Estado é demasiado grande”.

Que sacrifícios futuros nos esperarão?

O que importa agora será apurar os resultados:

João Miranda (67 pts) e Nuno Malheiro (66 pts) – 133 pts

Diogo Navarro (70 pts) e Jorge Santos (69 pts) – 139 pts

Venham as meias finais! São já na próxima quarta-feira, dia 19.

Meias-finais do Campeonato

Publicado Sexta-feira, 14 Maio 2010 por Hugo Volz Oliveira
Categorias: FEP Debating Society

Clube de Debates FEP

II Meia-final

Os Meritocratas vs.

Quarta-feira, dia 19 de Maio, às 17h , na sala 111


Leonel Silva e Francisco Carujo vs. Diogo Navarro e Jorge Santos

I Meia-final

P.I.C.A. vs. Afonso Henriques

Quarta-feira, dia 19 de Maio, às 18h15, na sala 118


Flávio Fernandes e Pedro Baldaia vs. Tiago Laranjeiro e Ti
ago Lima



Quem defrontará quem na Grande Final?

Debate da 3ª Eliminatória – 28 de Abril

Publicado Domingo, 9 Maio 2010 por pedro a. leitão
Categorias: FEP Debating Society

Foi tema deste aceso debate a relação da Igreja Católica com a homossexualidade: Esta Casa acredita que a Igreja Católica deveria permitir o matrimónio entre casais do mesmo sexo. Gloria Gaynor brilhou no vídeo de introdução.

“A homossexualidade não é uma escolha; Deus quer que as pessoas sejam felizes” lembrou a Primeira-ministra Diana Oliveira. Se há homossexualidade dentro da própria igreja, se (numa altura de crise para o Catolicismo) há casais que querem firmar a sua união pelo Sagrado Matrimónio, não faz sentido a igreja negar e proibir estas uniões.

O Deputado da Oposição Leonel Silva refutou algumas “verdades adquiridas” do Governo: A homossexualidade não é natural; é uma doença. A Igreja Católica, porque resistiu a séculos de revoltas sociais, a expansões e quedas de grandes impérios, se sobreviveu a isto tudo foi porque a sua base doutrinária está correcta. Aquilo que a igreja defende, que está encerrado na Bíblia, o livro de inspiração divina e trabalho de centenas de pessoas, só pode estar senão certo. O Sr. Deputado aconselhou portanto a esperarmos e deixar a igreja servir como o padrão de referência da boa moral na sociedade.

A génese da orientação sexual volta a ser debatida pela Vice Primeira-ministra Adriana Braz: A homossexualidade não é uma escolha, é determinada de forma genética. A Igreja está, assim, a ir contra a própria natureza das pessoas. Lembrou a bancada conservadora que a interpretação que a sociedade faz da Bíblia mudou ao longo do tempo, e que é absurdo ler o livro à letra. “Amar o próximo” é ou não o principal ensinamento de Cristo?

Sim, é; mas temos de ter cuidado com o que se entende por este amar. Diz o Líder da Oposição Francisco Carujo que é um amor de fraternidade e ternura, que não se exprime sexualmente. É perigoso mexer numa instituição em que tanta gente deposita a sua fé e confiança. Estar a minar essa instituição é abalar a própria sociedade. Em resposta às acusações de conservadorismo por parte do Governo, diz-nos que a igreja muda, é verdade, mas fá-lo com calma. Não deve ser a sociedade a marcar o tempo da mudança da igreja, mas sim o contrário.

No final, a Mesa decidiu atribuir as seguintes pontuações:

Diana Oliveira (62 pts) e Adriana Braz (64 pts) – 126 pts

Leonel Silva (65 pts) e Francisco Carujo (62 pts) – 127 pts

Continua assim em jogo a equipa da Oposição neste debate composta por Leonel Silva e Francisco Carujo.

Debate da 2ª Eliminatória – 28 de Abril

Publicado Domingo, 2 Maio 2010 por pedro a. leitão
Categorias: FEP Debating Society

Discutiu-se neste debate a crise grega: Esta Casa acredita que os outros não devem pagar pelos erros da Grécia, foi a moção apresentada pela Mesa. Este foi o vídeo introdutório à moção.

O Primeiro-ministro Duarte Leite fez uma séria defesa da responsabilização dos gregos pela crise em que o país se encontra. Houve, defendeu, uma má aplicação dos fundos europeus para o desenvolvimento grego nestes últimos anos e, sobretudo, uma mentira alimentada pelo governo grego para esconder o verdadeiro valor do défice dos seus parceiros europeus; isto a Europa não deve tolerar! Venha pois a crise e a depressão, que deve ser encarada pela Grécia como uma reflexão sobre este comportamento de excessos e mentiras. Surgiu então no discurso do PM a comparação do povo grego com o de uma criança que só aprende a ter cuidado quando fica com os dedos trilhados nas gavetas. O nome de Adam Smith foi, no final, evocado para sustentar o livre funcionamento e ajustamento dos mercados.

O Sr. Deputado da Oposição Tiago Lima lembrou a todos que Portugal é companheiro da Grécia numa coisa chamada União Europeia – e que esta situação implica a solidariedade de todos os membros da comunidade para com os países em dificuldades. A própria UE tem culpas no estado a que chegou a Grécia já que a fiscalização da situação das contas públicas e da aplicação dos fundos europeus não foi eficaz. Acusou igualmente a principal opositora da ajuda europeia à Grécia, a Alemanha, de ter estado em igual situação logo após a II Guerra Mundial, e de ter beneficiado de ajuda externa para a reconstrução do país.

O Vice Primeiro-ministro Jorge Ribeiro reiterou, num discurso mais moralista, a má vontade da Grécia para com os seus colegas europeus. Mentir é muito feio, e exigir ajuda depois de o fazer ainda é pior! Lembrou que o dinheiro disponível para ajudar países em dificuldade não é ilimitado e que, por isso, transferências para a Grécia implicam cortes na ajuda, por exemplo, a África. Pela primeira vez no debate a palavra parasitas foi ouvida, usada pelo VPM para descrever a posição do povo grego na Europa.

Finalmente, o Líder da Oposição subiu ao pódio para elaborar aquele que foi o melhor discurso do Campeonato até ao momento. Acusou o Governo de não querer reconhecer que as situações da Grécia e de Portugal são semelhantes; que após o processo revolucionário de 1974 o país não hesitou em recorrer ao FMI para remendar o péssimo estado em que a economia portuguesa se encontrava. Lembrou o compromisso de solidariedade entre Estados em que se funda a União Europeia; lembrou que a má situação da Grécia afecta negativamente todos os seus membros (sendo a moeda particularmente sensível a esta crise). Quando interpelado sobre a condição de “toxicodependência financeira” da Grécia, respondeu: “um drogado é um doente e como tal deve ser tratado”. Sim devemos ajudar, devemos pagar os erros dos gregos, mas com cuidado e com moderação, de forma a evitar crises futuras. Sobre o encobrimento dos valores do défice grego, acusou o Governo de fazer o mesmo diariamente: com os números do desemprego, com a dívida pública, com o próprio défice do estado, como frequentemente é apontado por organizações internacionais independentes (por exemplo, OCDE e BCE). Finalmente, lembrou a Alemanha que, para além de ter beneficiado de ajudas estrangeiras logo após 1945, só lhe foi possível expandir os seus mercados e a sua economia porque tinha países como a Grécia para escoar os seus produtos.

Assim sendo, decidiu a mesa atribuir as seguintes pontuações:

Duarte Leite (68 pts) e Jorge Ribeiro (66 pts) – 134 pts

Tiago Lima (66 pts) e Tiago Laranjeiro (75 pts) 141 pts

pelo que segue para a próxima fase do Campeonato a equipa D. Afonso Henriques, composta pelos membros da Oposição neste debate.

Vídeos da 1º Eliminatória

Publicado Terça-feira, 27 Abril 2010 por Hugo Volz Oliveira
Categorias: FEP Debating Society, I Campeonato

http://www.youtube.com/view_play_list?p=73067B736CFABD20